
As polícias militares brasileiras ainda carregam muitos resquícios da ditadura militar. O Brasil mudou, mas as PMs ainda permanecem presas ao período do obscurantismo militar que maltratou, torturou e matou centenas de pessoas nos porões da ditadura. O crime que essas pessoas cometeram nada mais foi do que ser contrários ao golpe perpetrado contra a democracia, não deixando que um presidente eleito assumisse o poder.
A relação amizade e companheirismo entre comandantes e comandados dentro dos quartéis inexiste. Neles impera a rigidez da hierarquia e disciplina e dá origem a duas classes distintas: oficiais e praças. Enquanto aqueles (oficiais) beneficiam-se do sistema, estes (praças) são humilhados e maltratados e desprovidos de direitos e garantias constitucionais oferecidos a todos os trabalhadores.
Essa tensão interna é transferida, por aqueles (praças) que trabalham nas ruas no atendimento das ocorrências, ao cidadão. Como pode o policial militar tratar as pessoas de forma diferente da qual ele tratado por seus comandantes? Como pode o policial militar garantir direitos que não têm?
Por isso que, em 3 de outubro, o Percurso vai votar no Soldado Queiroz para deputado federal. Faça isso você também e entre nessa luta pelas mudanças estruturais nas polícias militares do Brasil. Todos vão ganhar com a melhora.