sábado, 3 de setembro de 2011

O re-despertar de uma nova era no Brasil

Ora vivas! o PT despertou de seu sono letárgico e deslumbrado. Pensar que a mídia (porta voz da direita porque é a direita) vai tratar quem não tem sangue azul (nobre) com razoabilidade e sensatez é um sonho impossível de ser alcançado.



O 4º Congresso do Partido dos Trabalhadores serviu para que o brasileiro olhe e entenda que não se permitirá que o Brasil volte para as mãos criminosas daqueles que, quando tiveram oportunidade, entregaram o Brasil e seu povo aos colonos estrangeiros, deixando-os em frangalhos e, em grande parcela, na miséria. Isso é uma injeção de ânimo na militância aguerrida, pois via-se e percebia-se nas conversas, principalmente na redes sociais, uma certa divisão de opinião entre essa militância sempre atuante.

A afinação do discurso da presidenta Dilma, Lula e PT sinaliza que tudo aquilo que a mídia despeja no noticiário sobre discórdia ou desavenças entre eles, como sempre foi, é e será, não passa de fantasia, cujo único objetivo é desestabilizar o governo e o país, sem se preocupar com os rumos que o Brasil pode tomar num cenário internacional nebuloso de crises econômicas e suas consequências terríveis para milhões de brasileiros (desemprego, desabastecimento, miséria, violência, etc). O que importa para os porta vozes da direita é a tomada do poder a qualquer preço por aqueles que quase destruíram o Brasil em oito anos, os integrantes do PSDB e auxiliares.

Colunas mestras

Pelo menos, dois importantes quesitos sociais foram mencionados no discurso do PT: a Comunicação/Educação e a Saúde (falta falar sobre a segurança pública, entregue nos estados, ainda, à linha que vê na ditadura um modelo ideal de governança... até endeusou-se a Redentora na PM de São Paulo recentemente).

A necessidade de um marco regulatório para a mídia e a democratização da comunicação foram citados diversas vezes pelos palestrantes, demonstrando que a iniciativa de Lula em realizar uma série de conferências nacionais sobre variados temas serão levados adiante pelo novo governo da presidenta Dilma.

Claro que isso não será fácil. Romper elos de um conservadorismo secular não será do dia para a noite e nem será realizado somente por integrantes do governo, políticos alinhados ou mesmo vontade política. A participação da militância ou mesmo de brasileiros preocupados com o Brasil será talvez a mais importante para a implementação dessas mudanças.

Outro ponto citado pela presidenta Dilma foi em relação à Saúde. Todos sabemnos que a Saúde e a Educação básica foram privatizadas no Brasil. O SUS e a escola pública padecem com o descaso dos governos estaduais e municipais porque existe uma pequena parcela de parasitas que vê nas escolas particulares e nos planos de saúde uma maneira simples e fácil de ganhar dinheiro, ignorando a vida e a necessidade de milhões de brasileiros. A presidenta foi enfática em dizer vai elevar a qualidade da saúde pública no Brasil

A Comissão da Verdade também foi enfatizada pela presidenta como uma das realizações de seu governo, pois está relacionada aos Direitos Humanos. A história precisa ser reparada e a verdade dos idos de 64 tem de chegar ao povo brasileiro.

Faltou falar alguma coisa mais contundente em relação à Segurança Pública.

Coincidências?

Notemos que a Educação, Saúde e Segurança Pública estão entregues a estados e municípios. Não funcionam, como todos nós sabemos. Lula tentou federalizar a educação durante o seu governo. Mas grita de governadores e prefeitos foi tamanha, aliado à falta de infromação verdadeira pela mídia tradicional, que a intenção foi abortada. Não que esses governantes estejam preocupados com a centralização, mas o montante de recursos envolvidos e transferidos para estados e municípios na educação é imenso. O governante pode desviar essa grana toda para onde quiser. E é o que acontece, infelizmente.

Na Saúde não é diferente. Se as escolas públicas tivessem qualidade, seria o fim da escolas particulares. O mesmo se pode dizer dos planos de saúde, caso haja uma meljhora sensível no SUS.

Na Segurança Pública é a mesma coisa. Entregue em boa medida às polícias militares, o policiamento realizado pela PM carrega uma dose excessiva de autoritarismo, fruto dos anos de chumbo tão tristes para nossa história e que permeia a relação governador-comando-policiais-povo.

Este blog tem se dedicado em mostrar os malefícios ao país em se ter uma polícia com doutrina, treinamento e modelo militarizado para tratar com civis, gente do povo. Se nem dentro da caserna, na interrelação entre os militares, há entendimento e respeito, dá para imaginar (e ver) como é essa relação com o cidadão. As ocorrências diárias de participação da PM pelo Brasil afora não deixam dúvidas.

O papel de cada um

Não só a militância mas o brasileiro de todas as camadas sociais têm de se engajar nessas mudanças imprescindíveis para um Brasil forte e democrático que se avizinham. Não adianta ficar em casa reclamando ou esbraguejando. É necessário que todos, unidos pelo Brasil, compareçam às manifestações de apoio a essas mudanças que virão por aí. O momento é esse. A ocasião não é para esperar acontecer. O momento pede para que se faça a hora.

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